sexta-feira, 2 de julho de 2010

Gostas ou não?

Ele conversando com ela indagou:
- Você seria capaz de gostar de outra pessoa da mesma forma que gostas de mim?

Parecia uma pergunta simples mas ela retrucou:
- Não entendo sua pergunta. Eu nunca disse que gosto de você.

Ele explicou a pergunta:
- Está certa, não disseste. Porém as entrelinhas dizem muito mais do que uma palavra ou uma frase objetiva.
E ele ainda acrescentou:
- Disseste que me queria, isso não é gostar?

Ela relutava em aceitar a situação e disse:
- Acho que você está certo. Talvez eu tenha gostado de você por alguns dias mas foram coisa de momento pois como sabes eu não posso ter estes sentimentos por você. Apesar do apreço que tenho por ti, não posso gostar e nem querer-te só te quis porque eu estava vulnerável.
E ela compreendendo a pergunta anterior disse:
- Não sei se irei gostar de outra pessoas como gostei de ti. Na verdade eu não sei se gostei de ti, creio que o que senti foi apenas uma confusão de sentimentos. Ultimamente tenho me perdido em mim mesma que não sei mais o que sinto e o que não sinto.


E ele ficou confuso com aquilo, não entedia como é que se gostava por alguns dias, por alguns momentos, pois ele sabia que gostava dela desde sempre.


E despedindo-se ela disse:
- Peço desculpas se te fiz acreditar que gostei de ti. Não era a minha intenção nem era o meu direito gostar de você. Eu já não sei mais qual é o meu direito. Fique bem!

Ele foi embora acreditando que nada daquilo foi verdade. Que tudo não passou de fantasia de ambos. A realidade que ele acreditava era que os dois se gostavam de verdade porém ela não podia gostar dele e por isso relutava e por isso havia se perdido.

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